quinta-feira, 20 de maio de 2010

Entrevista - Projeto Mais Educação

A escola da ponte está situada em Portugal e já existe há mais de 30 anos. O idealizador e fundador deste brilhante projeto, que é a escola da Ponte, é o professor José Pacheco. Na escola da ponte não há muros ao redor do prédio, não há salas de aula, todos os espaços são utilizados e não há um lugar fixo para o aprendizado. Os alunos são divididos em grupos e não há um professor para cada turma, todos os professores e alunos trabalham de forma integrada.
Os projetos são criados pelos próprios alunos, que são separados por grupos e não há qualquer discriminação de séries ou idades. A maneira tradicional de ensinar é substituída por aulas que promove a experimentação dos alunos e a autonomia. O aluno constrói seu próprio conhecimento.
Aluno é preparado para ser um ser autônomo, além de aprende o conteúdo no próprio ritmo, é ele quem decide quando está preparado para fazer a avaliação. Os alunos possuem direitos e deveres e todos são decididos em conjuntos nas assembléias que acontecem semanalmente.
Na escola da Ponte não é trabalhado no aluno somente o conteúdo didático, mas também um conceito humanizado onde a delicadeza no trato, suavidade na voz, a afabilidade para com o colega, a disponibilidade, a atenção ao outro. A construção não é somente a formação do aluno, mas a formação do indivíduo.

Hino da Escola da Ponte de Portugal (Legendado)

sábado, 15 de maio de 2010

John Dewey

O filósofo John Dewey tornou-se um dos maiores pedagogos americanos, contribuindo intensamente para a divulgação dos princípios do que se chamou de Escola Nova. Entre outras obras, escreveu Meu Credo Pedagógico, A Escola e a Criança e Democracia e Educação.
Estudou nas Universidades de Vermont e Johns Hopkins; recebeu, nesta última, em 1884, o grau de Doutor em Filosofia. Ensinou na Universidade de Chicago, onde veio a ser chefe do Departamento de Filosofia, Psicologia e Pedagogia e, onde, por sugestão sua, essas três disciplinas se agruparam em um só departamento. Ainda em Chicago, fundou uma escola experimental, na qual foram aplicadas algumas das suas mais importantes idéias: a da relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.
A educação tem como finalidade propiciar à criança condições para que resolva por si própria os seus problemas, e não as tradicionais idéias de formar a criança de acordo com modelos prévios ou mesmo orientá-la para um futuro.
Tendo o conceito de experiência como fator central de seus pressupostos, chegou à conclusão de que a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas, sim, a própria vida. Assim, para ele, vida, experiência e aprendizagem estão unidas de tal forma que a função da escola encontra-se em possibilitar, à criança, uma reconstrução permanente da experiência.

Celestin Freinet

Celestin Freinet nasceu no sul da França, na região de Provença. Seus dias de escola foram profundamente desagradáveis, e afetaram seus métodos de ensino e desejo de reforma.
Enquanto cursava o Magistério estoura a Primeira Guerra Mundial. Interrompe seus estudos e é a obrigado alistar-se. Recrutado pelo exército francês, em 1915 ocasião teve uma lesão pulmonar causada por gases tóxicos. Esta experiência o transformou em um pacifista convicto. Em 1920 iniciou seu trabalho como professor de escola primária, antes mesmo de concluir o curso normal. Foi quando Freinet começou a desenvolver seus métodos de ensino. Ele atuou como professor-adjunto em Le Bar-sur-Loup e docente em Saint-Paul.
Para Freinet, a educação deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Sua carreira docente teve início construindo os princípios educativos de sua prática.
Suas propostas de ensino estão baseadas em investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de como ela construía seu conhecimento. Na proposta pedagógica de Freinet,a interação professor-aluno é essencial para a aprendizagem. Estar em contato com a realidade em que vive o aluno é fundamental.
Há princípios no saber Pedagógico que C.Freinet considerava invariáveis, ou seja, independente do local ou período histórico, certos pressupostos deveriam sempre ser levados em conta na prática educacional.Desta forma, postulou as chamadas "Invariantes Pedagógicas",consideradas como pilares de sua proposta Pedagógica.